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Lagochilascaris minor (Nematoda, Ascarididae) em gato de vivência comunitária em praça pública na cidade de Porto Alegre, sul do Brasil – relato de caso

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Revista Agrária Acadêmica

agrariacad.com

doi: 10.32406/v7n3/2024/57-63/agrariacad

 

Lagochilascaris minor (Nematoda, Ascarididae) em gato de vivência comunitária em praça pública na cidade de Porto Alegre, sul do Brasil – relato de caso. Lagochilascaris minor (Nematoda, Ascarididae) in a community-living cat in public square in the city of Porto Alegre, southern Brazil – case report.

 

Rafael Gustavo Tonin1, Sandra Márcia Tietz Marques2

 

1- M. V.- Residente Clínica Médica de Pequenos Animais – Hospital de Clínicas Veterinárias – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS. E-mail: rafaeltoninvet@gmail.com
2- M. V.- Departamento de Patologia Clínica Veterinária – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS. E-mail: santietz@gmail.com

 

Resumo

 

Lagochilascaris minor (Família Ascarididae) é um parasito de caráter zoonótico e crônico. Os hospedeiros definitivos são os felinos domésticos e silvestres, o homem e o cão e os hospedeiros intermediários são os roedores. As lesões se apresentam sob forma de pseudocisto, nódulo ou abscesso e quando fistulada drena material soro-purulento contendo ovos, larvas e helmintos adultos. O presente relato descreve o diagnóstico desta parasitose em um gato adulto castrado, de vivência comunitária em praça pública por cinco anos com emagrecimento progressivo e lesões na pele. O exame parasitológico de fezes (EPF) detectou ovos de L. minor.Discute-se a epidemiologia e o tratamento desta parasitose negligenciada.

Palavras-chave: Felino. Parasito. Zoonose.

 

 

Abstract

 

Lagochilascaris minor (Family Ascarididae) is a zoonotic and chronic parasite. The definitive hosts are domestic and wild felines, human and dogs, and the intermediate hosts are rodents. The lesions appear in the formo f a pseudocysts, nodule or abscess and when fistulated, they drain serosupurulent material containing eggs, larvae and adult helminths. The present report describes the diagnosis of this parasitosis in a castrated adult cat, living in a community in a public square for Five years, with progressive weight loss and skin lesions. The fecal parasitological examination (FPE) detected L. minor eggs. The epidemiology and treatment of this neglected parasitic disease are discussed.

Keywords: Feline. Parasite. Zoonosis.

 

 

Introdução

 

A lagoquilascaríase é uma zoonose parasitária crônica, causada por helmintos do gênero Lagochilascaris (Nematoda, Ascarididae). Os helmintos são filiformes, medindo entre 1,0 a 2,0 cm e coloração branco-leitosa, os ovos são arredondados ou ovóides, de casca espessa e irregular (TAYLOR et al., 2017). O ciclo de vida é heteroxênico e envolve carnívoros selvagens como hospedeiros definitivos (canídeos e felídeos), hospedeiros acidentais (carnívoros domésticos e humanos) e hospedeiros intermediários (roedores) (RODRIGUEZ-VIVAS et al., 2023). No hospedeiro definitivo, os estágios adultos do parasito habitam as primeiras porções do trato respiratório, onde as fêmeas depositam seus ovos, que podem ser eliminados nas fezes, contaminando a água e o solo, representando fonte de infecção para outros animais.

Quando os hospedeiros intermediários são ingeridos por outros animais, as larvas  tornam-se adultas, completando o ciclo biológico natural. As larvas de terceiro estágio eclodem dos cistos no estômago, migram para os tecidos da orofaringe, linfonodos cervicais, tecidos do pescoço, mandíbula, seios paranasais, ouvido, alvéolo dentário, pulmões e cérebro, dando origem aos parasitos adultos (CAMPOS et al., 1992; LEÃO; NETTO, 1997). As lesões se apresentam sob forma de pseudocisto, nódulo ou abscesso e quando fistulada drena material soro-purulento contendo ovos, larvas e helmintos adultos (RODRIGUEZ-VIVAS et al., 2023).

A autoinfecção é possível porque o parasito se reproduz dentro da lesão, o que resulta no aparecimento de diferentes estágios de desenvolvimento parasitário e na cronicidade da infecção. O fato de todos os estágios evolutivos serem encontrados no interior da lesão, também é indicativo de autoinfecção (MORAES et al., 1983). Essa capacidade do parasito também tem sido relacionada à cronicidade das lesões cutâneas, à redução da eficácia do tratamento e às difíceis estratégias terapêuticas (GONZÁLEZ-SOLÍS et al., 2019).

Humanos são considerados hospedeiros acidentais e definitivos de L. minor e a principal via de infecção são a ingestão de carne crua ou parcialmente cozida de animais silvestres que possuem larvas encistadas (CAMPOS et al., 1992; BARRERA-PÉREZ et al., 2012). No território brasileiro a maior concentração de casos humanos situa-se na região amazônica e o país tem o maior número de casos registrados na literatura mundial pelo hábito de ingestão de carne de roedores silvestres como cotia (Dasyprocta agouti), preá (Cavia porcellus) e camundongo silvestre (Callomys callosus), que se infectam de maneira semelhante ao camundongo doméstico (PAÇÔ et al., 1999; PALHETA-NETO et al., 2002).

O parasitismo por L. minor em gatos domésticos no Brasil foi diagnosticada no Rio de Janeiro (AMATO et al., 1990; SUDRÉ et al., 2012), no Rio Grande do Sul (REIS et al., 2011; FACCIO et al., 2013; FEHLBERG et al., 2014; COUSANDIER et al., 2022; FLECKE et al., 2022) e em São Paulo (CARDOSO et al., 2020), com taxas de mortalidade de até 40% (BARBOSA; CAMPOS, 2001). Os sinais clínicos em gatos nem sempre são característicos, e esta doença não é fácil de diagnosticar, pode ser confundida com infecções virais e bacterianas, e muitos animais infectados morrem antes de o diagnóstico ser estabelecido (FEHLBERG et al., 2014). Neste relato clínico, descreve-se o caso de gato comunitário que habita uma praça pública em Porto Alegre (RS) desde 2019 com diagnóstico parasitológico de Lagochilascaris sp.

 

Relato de caso

 

Um felino, macho, castrado, sem raça definida, com idade aproximada de 10 anos foi atendido no Hospital de Clinicas Veterinárias (HCV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. Foi levada à consulta na primeira quinzena de dezembro de 2023 por apresentar emagrecimento progressivo, falta de apetite, prostração e várias lesões na pele. Na anamnese foi relatado que o paciente era de uma casa onde se mantinha 28 gatos e ele se juntou aos demais em 2019. Tinham uma tutora, a qual acabou falecendo. Doaram os gatos, porém restaram três que foram adotados pela vizinhança, se tornado gatos comunitários, sendo cuidados pelos vizinhos, que os alimentam, abastecem de água e tem casas para abrigá-los e mantê-los por perto. Contudo, responsáveis notaram que há um mês o felino começou emagrecer muito. Referem gambás na região onde moram que estão disputando a comida dele.

Ao exame físico foi constatado um paciente com mucosas conjuntival e oral hipocoradas, desidratação importante (7%) e pressão arterial sistólica limítrofe (100 mmHg). Os demais parâmetros se mostravam dentro da normalidade. Possuia também alopecia na pele. Na cabeça, as lesões eram mais visíveis, mas existiam outras ao longo do corpo. Exibia lesão no nariz de ocorrência indeterminada, sem qualquer tratamento. As lesões excluíram qualquer abcesso ou presença de corpo estranho/parasito adulto. Para tal, foram solicitados exames complementares como exames de sangue, ultrassom abdominal, exame micológico da pele, parasitológico de fezes (EPF) e teste rápido para FIV e FeLV. O EPF foi conduzido com a suspeita de platinossomose, porém foi solicitado também para descartar parasitos gastrintestinais. As fezes foram processadas pelos métodos de Willis (flutuação), Lutz (sedimentação espontânea) e Ritchie (centrífugo-sedimentação com formalina-éter), conforme Taylor et al. (2017). O gato foi internado para tratamento e estabilização do quadro.

 

Resultados e discussão

 

Os dados clínicos resultaram em exame de sangue com 19% de hematócrito e a contagem plaquetária de 89.000; leucograma não mostrou alterações, entretanto o felino apresentava-se desidratado. Para isso, foi realizada manobra de hidratação, com hematócrito resultando em 14% no exame seguinte. Tal anemia possuía caráter macrocítica hipocrômica regenerativa. Os testes para FIV e FeLV mostraram resultados negativos. Os resultados do ultrassom abdominal determinaram que o baço estava moderadamente aumentado, fígado hipoecogênico, paredes espessadas em duodeno e íleo, bem como o duodeno corrugado e papila duodenal espessada, vesícula biliar acentuadamente repleta e com lama biliar, com presença de duas estruturas hiperecogênicas amorfas, formadoras de tênue sombra acústica posterior, medindo 0,38 cm e 0,19 cm de diâmetro, sendo uma possível concreção/litíase. Além disso, as paredes da vesícula biliar estavam espessadas e ducto biliar comum evidente e com paredes espessadas. Diante destes achados, a suspeita foi de micoplasmose e platinosomose concomitantes. O PCR para Micoplasma sp. foi negativo. Os métodos de Willis e de Lutz foram positivos para ovos Lagochilascaris minor (Figura 1).

O método de Ritchie foi negativo para a pesquisa de Platynosomum sp. Dessa forma, com foco no diagnóstico já estabelecido, foi instituído tratamento com ivermectina na dose de 0,4 mg/kg, além de tratamento clínico de suporte.

Em exames de acompanhamento, o hematócrito subiu para 18% e paciente clinicamente estava muito melhor; a pressão arterial melhorou e estava comendo sozinho, urinando e defecando sem alterações. Permaneceu bem durante três dias, quando começou a ficar novamente prostrado, exibir temperatura retal no limite superior, hematócrito caiu para 15% e foi notado uma leucocitose com desvio a esquerda. Foram repetidos exames, onde se notou gastrite importante. Um segundo EPF foi solicitado e ainda mostrava presença de ovos de L. minor. Houve uma melhora na colecistite, na quantidade de lama biliar e espessamento de duodeno e jejuno. Não havia sinais de pancreatite pelo exame. Foi conversado com a tutora sobre necessidade de possível transfusão sanguínea e próximos passos. Todavia, responsáveis pelo animal optaram pela eutanásia, visto que não possuem condições financeiras para continuar ajudando paciente, já que era um animal comunitário. Após a eutanásia, o paciente foi encaminhado para o setor de patologia com o intuito de expandir os achados na necropsia. Não foram detectados parasitos nas lesões ou trato respiratório e intestinal.

 

Figura 1 – Ovo de Lagochilascaris minor em amostra fecal de gato, observado em microscopia óptica com aumento de 400X.

 

O gato deste relato vivia em uma residência de uma acumuladora de gatos. Quando de sua morte, este felino se tornou comunitário, porém não recebia cuidados preventivos como vacinas e vermífugos regularmente. A comida e água com frequência eram disputadas com outros animais errantes, inclusive com animais silvestres. A tutoria responsável deve ser incentivada e partilhada, notadamente em animais que vivem como animais comunitários. No caso desta parasitose, os sinais clínicos que o levaram a consulta veterinária foi o emagrecimento progressivo, prostração e uma série de lesões de pele que havia sido notada a cerca de um mês. Os sinais em gatos nem sempre são característicos, mas exame parasitológico, como neste caso, foi determinante para estabelecer o diagnóstico e o tratamento. Fehlberg et al. (2014) descreveram que muitos animais infectados morrem antes de o diagnóstico ser estabelecido. Neste caso a demora para atender a saúde do gato, com sua condição geral precária e os custos para o tratamento não permitiram a conclusão com sucesso do caso. Além disso, é uma infecção difícil de ser tratada, geralmente exigindo uso contínuo de fármacos e remoção cirúrgica dos abscessos, quando existirem.

Neste relato a droga utilizada foi ivermetina, e após 7 dias de ser administrada, os ovos do parasito continuaram sendo detectados nas fezes. Logo, foi aplicada uma segunda dose, porém não houve tempo de vida hábil para monitorar eficácia do tratamento. Todavia, não há ainda uma droga totalmente eficaz no tratamento da infecção. Este fármaco é utilizado com resultados satisfatórios em felinos, sendo preconizadas duas doses com intervalo de 15 dias. Este protocolo é o mais eficaz, principalmente devido à inefetividade do fármaco sobre estágios larvais do Lagochilascaris sp. (FACCIO et al., 2013; FERRAZ et al., 2021). Outros vermífugos utilizados são mebendazol, tiabendazol, albendazol (GONZÁLES-SOLÍS et al., 2019), levamisol, doramectina (FLECKE et al., 2022) e dietilcarbamazina, em esquemas terapêuticos que podem se prolongar por meses e até anos (BARRERA-PÉRES et al., 2012).

Um estudo clínico foi conduzido por Cardoso et al. (2020), no qual o gato foi tratado com 0,2 mg/kg/peso corporal de ivermectina injetada por via subcutânea (Ivomec®, Boehringer-Ingelheim) e com 12 mg/kg/peso corporal de praziquantel + 3 mg/kg/PC de emodepside (Profender® SpotOn®, Bayer) aplicado topicamente na região cervical. O animal ficou internado por 15 dias, após os quais a lesão já estava completamente cicatrizada e aparentemente livre de parasitos.

Sugere-se que o clínico veterinário solicite exame parasitológico de fezes para descartar ou confirmar a lagoquilaríase felina, devido ao seu caráter zoonótico. Cousandier et al. (2022)  realizaram levantamento de casos de lagoquilascaríase em gatos domésticos nas cidades de Bento Gonçalves, Farroupilha e Caxias do Sul (RS), com 36 casos no período de 2016 a 2020.

O animal do presente relato havia sido adotado recentemente e vivia na rua, e pelo caráter de predador, uma de suas fontes de alimentação poderia ser de caça de pequenos roedores. É possível que tenha ingerido um roedor infectado e desenvolvido a doença, como descrito na literatura, embora a autoinfecção possa ocorrer também. Este paciente também era uma fonte de infecção para outros gatos que habitam com ele este espaço público, outros animais que passeiam com seus tutores e pessoas que desfrutam desta praça.

Esta parasitose, apesar de pouco relatada, pode estar sendo subdiagnosticada. Sugere-se a  necessária realização de exames coproparasitológicos na rotina da clínica de felinos. Médicos veterinários e agentes de saúde devem ser esclarecidos para que se adotem medidas preventivas, alertando a comunidade e tutores de gatos sobre cuidados na exposição de animais e humanos a este agente zoonótico.

O diagnóstico futuro dos estágios larvais e adultos de L. minor usando código de barras de DNA permitirá o reconhecimento de seus parâmetros de infecção, transmissão e epidemiologia precisa (GONZÁLEZ-SOLÍS  et al., 2019). Do ponto de vista clínico, isto também auxiliará a entender os sinais clínicos que o paciente apresenta e a melhor conduta terapêutica para cada caso.

 

Conclusão

 

O EPF baseado no método de Lutz foi eficiente para detectar ovos de L. minor. Estudos desta parasitose são escassos com alguns relatos pontuais, porém devido à sua capacidade de invasão, apresentação nem sempre evidente, ao alto grau de processo inflamatório que pode desencadear e a sua cronicidade, é importante a divulgação desta doença, a fim de permitir o  tratamento e acompanhamento da resposta terapêutica, importantes sob ponto de vista zoonótico.

 

Conflitos de interesse

 

Não houve conflito de interesses dos autores

 

Contribuição dos autores

 

Rafael Gustavo Tonin – ideia original, leitura de literatura, atendimento clínico, interpretação dos resultados clínicos e revisão do texto.  Sandra Márcia Tietz Marques – orientação, leitura, execução dos EPF, escrita e interpretação das obras, revisão do texto e correções.

 

Referências bibliográficas 

 

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TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, R. L. Parasitologia Veterinária. 4ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017, 4157p.

 

 

 

Recebido em 28 de maio de 2024

Aceito sem necessidade de ajustes em 22 de outubro de 2024

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